Gheranda Samhita - Capítulo V: Pránáyáma

Descrição de oito técnicas respiratórias e considerações sobre as estações do ano, dieta e purificação de nadi

5:1. Gheranda disse: agora vou expor as regras para o pránáyáma. O homem torna-se como um deus com a sua prática.

5:2. Para praticar pránáyáma são necessárias quatro coisas: lugar adequado, tempo (meteorológico) favorável, alimentação moderada e purificação de nádi.

Lugar

5:3. Não se deve praticar numa zona afastada (de casa/lugar de nascimento), nem num bosque, nem no meio de uma cidade ou de uma multidão. Em caso contrário, não se alcança o êxito.

5:4. Num país distante perde-se a fé (porque é possível que ali não se conheça o yoga). Num bosque está-se indefeso. No meio de uma aglomeração está-se exposto à curiosidade geral. Portanto, há que evitar esses lugares.

5:5. Deve-se construir uma cabana pequena protegida por muros ao seu redor num bom país, com um governante justo, onde a comida se consiga com facilidade e não haja distúrbios.

5:6. No meio do recinto perfurar-se-á um poço e se cavará uma cisterna (a cabana deverá dispor de sistemas de provisão de água potável e recolha e tratamento de águas residuais). O lugar não será nem muito elevado nem muito baixo, permanecendo livre de insectos.

5:7. Deve-se cobrir completamente com esterco de vaca (uma cobertura isoladora para insonorizar). Neste lugar, construído desta forma num lugar separado, praticar-se-á o pránáyáma.

Tempo

5:8. A prática de yoga não se deve iniciar no Inverno (hemanta), nem com frio (shishira), nem com calor (grishma), nem em época de chuvas (varsha), pois pode-se contrair enfermidades.

5:9. Deve-se começar a prática na Primavera (vasanta) ou no Outono (sharat). Desta forma alcançar-se-á o êxito e não se será afectado por enfermidades.

5:10. As seis estações sucedem-se durante todo o ano, cada dois meses, mas cada uma experimenta-se durante quatro meses.

5:11. As seis estações são:

Vasanta (Primavera) Chaitra e vaishaka Março e Abril

Grishma (Verão) Jeshta e asadha Maio e Junho

Varsha (Monções) Sravana e bhadra Julho e Agosto

Sharat (Outono) Ashvina e kartika Setembro e Outubro

Hemanta (Inverno) Agrahayana e pausha Novembro e Dezembro

Shishira (Frio) Magha e phalguna Janeiro e Fevereiro

5:12-14. As estações sucedem-se da seguinte forma:

Magha Vaishaka Vasantanubhava Janeiro - Abril

Chaitra Asadha Grishmanubhava Março - Junho

Asadha Ashvina Varshanubhava Junho - Setembro

Bhadra Agrahayana Sharadanubhava Agosto - Novembro

Kartika Magha Hemantanubhava Outubro - Janeiro

Agrahayana Phalguna Shishiranubhava Novembro - Fevereiro

5:15. A prática deve iniciar-se na Primavera (vasanta) ou no Outono (sharat), e assim se alcançará o êxito sem problemas.

Dieta

5:16. Quem praticar yoga sem moderação na dieta contrairá várias enfermidades e não alcançará o êxito.

5:17. O yogui deve comer arroz, cevada e trigo. Pode comer legumes (mudga, masha) e gramíneas (grãos, cereais como milho e trigo e, ainda, folhas). Tudo deve ser limpo e puro.

5:18-19. Um yogui pode comer frutas e vegetais próprios da Índia (pepino; fruto da árvore-do-pão; manakachu; bayas, kakkola; fruto da jojoba; nozes, bunduc; plantago maior e suas raízes, figos, plátano verde, beringela e frutos e raízes medicinais (riddhi).

5:20. Pode comer as cinco folhas de plantas adequadas para os yoguis: vegetais verdes e frescos e vegetais escuros (vastukusaka, hima-lochikasaka).

5:21. Deve encher-se metade do estômago com alimentos puros, doces e refrescantes. Há que beber com prazer sumos doces, deixando vazia a outra metade do estômago. A isto se denomina-se moderação na dieta.

5:22. Meio estômago encher-se-á com comida, uma quarta parte com água e a quarta parte restante deverá deixar-se vazia para a prática de pránáyáma.

5:23. Ao principiar a prática devem-se evitar os alimentos amargos, ácidos, salgados, picantes e tostados. Não se tomará coalhada, manteiga, álcool, vegetais pesados, frutos da palma e frutos demasiado maduros da árvore-do-pão.

5:24. Tão pouco se deverá ingerir certos legumes (kulattha e masur), a fruta pandu, abóbora e outras cucurbitáceas (melão, melancia, cabaça, abobrinha, pepino, etc), talos dos vegetais, bayas, kathabel, kantabilva e palasa.

5:25. Evitar também kadamba, jambira, bimba, lukucha, cebolas, lótus, kamaranga, piyala, hinga (assa-fétida), salmani e kemuka.

5:26-27. O principiante deve evitar as viagens frequentes, a companhia das mulheres e aquecer-se no fogo. Não é conveniente a manteiga fresca, o ghee, o leite e o açúcar. Igualmente, o plátano maduro, a semente de cacao, a fruta lavani, amlaki e tudo o que contenha sumos ácidos.

5:28. Durante a prática de yoga pode-se comer cardamomo, jaiphal, cravo-da-índia, afrodisíacos ou estimulantes, jambo-rosa, haritaki e seiva de palma (palmeira).

5:29. Se o desejar, o yogui pode comer alimentos refrescantes e agradáveis que mantenham os fluidos do corpo.

5:30. Devem-se evitar os alimentos de digestão pesada, os que estejam em mau estado ou podres, os demasiado quentes ou demasiado frios e os muito excitantes.

5:31. Não é conveniente banhar-se muito cedo (antes do nascer do sol), jejuar ou qualquer outra coisa que agrida o corpo. O yogui deve comer várias vezes ao dia e evitar não comer em absoluto ou comer com demasiada frequência.

5:32. Seguindo estas indicações, deve-se iniciar a prática de pránáyáma. Ao princípio há que tomar diariamente um pouco de leite e ghee antes de começar os exercícios de pránáyáma; e comerá duas vezes por dia: uma vez, a meio do dia e, outra vez, à tarde.

Purificação das nadi

5:33. Sentar-se de forma calma e serena sobre um assento de erva kusha, pele de tigre ou de antílope, sobre uma manta ou directamente sobre a terra, voltado para este ou para norte. Depois de purificar as nádi, há que iniciar pránáyáma.

5:34. Chanda Kapali disse: Oh, oceano de misericórdia, como se purificam as nádi? O que é a purificação das nádi? Quero aprender tudo isso.

5:35. Gheranda disse: o váyu não pode entrar nas nádi enquanto estiverem cheias de impurezas. Como se pode então conseguir o pránáyáma? Como pode haver conhecimento dos tattva? Portanto, primeiro há que purificar as nádi e depois praticar o pránáyáma.

5:36. A purificação das nádi é de dois tipos: samanu e nirmanu. Samanu efectua-se recitando o bíja-mantra. Nirmanu realiza-se praticando a limpeza física.

5:37. A limpeza física ou dhauti já foi ensinada; consiste em seis sadhana. Oh Chanda, a seguir, escuta o processo samanu para purificar as nádi.

5:38. Há que sentar-se padmásana e efectuar o ritual da adoração ao guru, segundo indique o Mestre, para purificar as nádi e obter êxito no pránáyáma.

5:39-40. Concentrado no váyu-bíja (yam) e na cor do fumo (cinza), cheio de energia, inspirar pela fossa nasal esquerda repetindo mentalmente o bíja dezasseis vezes. Isto denomina-se puraka. A seguir, reter a respiração contando sessenta e quatro repetições do mantra. Isto é kumbhaka. Expirar depois lentamente o ar através da fossa nasal direita, enquanto se contam trinta e dois repetições do mantra.

5:41-42. A essência do fogo (agni-tattva) reside na raiz do umbigo. Há que levantar o fogo deste sítio e uni-lo à essência da terra (prithivi-tattva) para concentrar-se profundamente na luminosidade que se origina. Repetir depois o agni-bíja dezasseis vezes, enquanto se inspira pela fossa nasal direita; reter o ar enquanto se repete o mantra sessenta e quatro vezes e expirar depois pela fossa nasal esquerda repetindo o mantra trinta e duas vezes.

5:43-44. A seguir, fixa-se o olhar na ponta do nariz, contemplando ali o reflexo luminoso da lua, enquanto se inspira pela fossa nasal esquerda, repetindo dezasseis vezes o bíja tam; seguidamente, reter e repetir o bíja tam sessenta e quatro vezes, enquanto se contempla como o néctar que flui da lua até à ponta do nariz recorre todas as nádi purificando-as. Mantendo esta contemplação, expirar repetindo trinta e duas vezes o prithivibíja lam.

5:45. Mediante estes três pránáyáma purificam-se as nádi. Uma vez feito isto, sentado firmemente, praticar o pránáyáma normal.

Pránáyáma

5:46. O kumbhaka pode ser de oito tipos: sahita, súryabheda, ujjayi, sitali, bhastrika, bhramari, murcha e kevala.

Sahita

5:47. Sahita-kumbhaka pode ser de duas classes: sagarbha e nirgarbha (com som e sem som). Sagarbha é o kumbhaka efectuado enquanto se repete o bíja-mantra, e nirgarbha é o que se faz sem essa repetição.

5:48. Primero dir-te-ei o sagarbha. Sentado na postura sukhásana, voltado para este ou para norte, deve contemplar-se Brahma cheio de rajas, com uma coloração vermelha como o sangue, por debaixo da forma da letra sânscrita "a".

5:49. O sábio praticante deve inspirar por ida repetindo a letra "a" (de "aum", ou "om") dezasseis vezes. Justamente, ao finalizar a inspiração e antes da retenção, deve-se adoptar uddiyana bandha.

5:50. Reter o ar enquanto se repete sessenta e quatro vezes a letra "u" e se contempla Hari, de cor negra e qualidade sattva.

5:51. Expirar, em seguida, por pingala, repetindo makara (a letra sânscrita "m") trinta e duas vezes, contemplando agora Shiva de cor branca e qualidade tamas.

5:52. Depois, inspirar através de pingala, reter com kumbhaka e expirar através de ida, tal como se mostrou anteriormente, alternando a respiração por ambas as fossas nasais.

5:53. Praticar deste modo uma e outra vez, alternando os orifícios nasais. Ao completar a inspiração tapar ambas as fossas nasais; a direita com o polegar e a esquerda com o anelar e o mindinho, sem empregar em nenhum caso o indicador nem o dedo médio. As fossas nasais permanecem tapadas durante o kumbhaka.

5:54. O nirgarbha realiza-se sem repetir o bíja-mantra. O período de puraka, kumbhaka e rechaka pode estender-se de um a cem mátras.

5:55. O melhor são vinte mátra, o mesmo é dizer, um puraka de 20 segundos, um kumbhaka de 80 e um rechaka de 40. Dezasseis mátra é termo intermédio, isto é, 16.64.32. Doce mátra é o mais fácil, ou seja, 12.48.24. Assim, o pránáyáma é de três tipos.

5:56. Praticar o pránáyáma mais fácil, durante um certo tempo, faz o corpo começar a transpirar abundantemente. Com o pránáyáma intermédio o corpo começa a tremer, especialmente ao longo da coluna vertebral. Com o pránáyáma superior, o corpo eleva-se no ar, isto é, consegue-se levitar. Estos sinais reflectem o êxito em cada um dos três tipos de pránáyáma.

5:57. Mediante o pránáyáma consegue-se a levitação (khechari-Shakti), curam-se as enfermidades, desperta-se Shakti, obtém-se serenidade mental, potenciam-se os poderes paranormais e alcança-se um estado de felicidade mental. Realmente, o praticante de pránáyáma é feliz.

Súryabheda

5:58-59. Inspirar com a máxima força por pingala; reter cuidadosamente com jalandara mudra. Manter kumbhaka até que brote transpiração na raiz dos cabelos e nas unhas.

5:60. Os váyu são dez: prána, apana, samána, udána e vyána; naga, kúrma, krikara, devadatta e dhananjaya.

5:61-62. Prána move-se sempre no coração, apana na esfera do ânus, samána na região do umbigo, udána na garganta e vyána encontra-se em todo o corpo. Estes são os cinco váyu principais, pertencem ao corpo interior e denominam-se pránanádi.

Os cinco váyu naga-nádi pertencem ao corpo exterior.

5:63-64. Em seguida, mostrar-te-ei o âmbito destes cinco váyu externos. Naga-váyu realiza a função de arrotar, kúrma abre as pálpebras, krikara produz os espirros, devadatta os bocejos e dhananjaya impregna, por completo, todo o corpo material e não o abandona nem sequer depois da morte.

5:65. Naga-váyu origina a consciência, kúrma da visão, krikara a fome e a sede, devadatta faz bocejar e dhananjaya gera o som; este último jamais abandona o corpo.

5:66-67. O praticante deve levantar todos estes váyu, inspirando por súrya-nádi, desde a raiz do umbigo; depois deve expirar através de ida-nádi de forma suave e sem interrupção. Inspirar novamente pelo orifício nasal direito, reter o ar na forma indicada e expirar de novo, repetindo todo o processo, uma e outra vez. A inspiração faz-se sempre através da fossa nasal direita.

5:68. Súryabheda-kumbhaka destrói a decadência e a morte, desperta a kundalini Shakti e aumenta o fuego corporal. Oh, Chanda! Assim te ensinei súryabheda-kumbhaka.

Ujjayi

5:69. Fechar a boca, inspirar o ar do exterior por ambas as fossas nasais e, ao mesmo tempo, elevar o ar interno desde o peito à garganta e manter ambos na boca.

5:70. Efectuar um vigoroso kumbhaka, praticando jalandara, e logo expirar o ar pela boca.

5:71-72. Tudo se consegue mediante ujjayi-kumbhaka. Nunca se contraem enfermidades por mucosidade, nem padecimentos nervosos, indigestão, disenteria, tuberculose, tosse, febre ou inflamação do baço. Quem pratica ujjayi anula a decadência e a morte.

Sitali

5:73. Inspirar o ar pela boca, com a língua estirada para fora e curvada, enchendo lentamente a zona abdominal. Reter o ar por um breve período e expirar em seguida por ambas as narinas.

5:74. Sitali-kumbhaka proporciona o êxito e o yogui deve praticá-lo a todo o momento. Desta forma se evitará a indigestão e as desordens surgidas do desequilíbrio entre kapha e pitta.

Bhastrika

5:75. Igual ao fole do ferreiro que se dilata e contrai constantemente, deve inspirar-se lentamente por ambas as narinas enchendo o abdómen; em seguida, expirar com força produzido um som semelhante ao de um fole.

5:76-77. Após efectuar vinte vezes esta técnica, deve reter-se a respiração com os pulmões cheios (kumbhaka) e depois expirar como antes. O sábio realizará todo este processo três vezes; nunca padecerá de enfermidades e estará sempre saudável.

Bhramari

5:78. Depois da media noite e num lugar onde não se oiçam os animais nem nenhum outro ruído, o yogui deve praticar puraka e kumbhaka tapando os ouvidos com as mãos.

5:79-80. Então escutar-se-ão vários sons no interior do ouvido direito. No início ouvir-se-á algo como o canto de um grilo, depois, sucessivamente, como o som de uma flauta, o ruído do trovão, o de um escaravelho, o de campainhas, o gongo metálico, trombetas e timbais, miridanga, tambores de guerra e dundubhi.

5:81-82. Praticando diariamente este kumbhaka, conhecem-se todos estes sons. Finalmente, escuta-se o som anahata, que provêm do coração. Este som origina uma ressonância, e nessa ressonância há uma luz. A mente deve submergir-se nessa luz. Quando a mente se concentra profundamente, alcança-se paramapada (a sede mais alta de Vishnu). Com o domínio deste bhramari-kumbhaka obtêm-se o samádhi.

Murcha

5:83. Enquanto se efectua kumbhaka com comodidade, isolar a mente de todos os objectos e fixar a atenção no intercílio. Isto causa o esvanecer da mente e concede a felicidade, já que, unindo manas e atman obtêm-se realmente o samádhi.

Kevala

5:84. O alento de qualquer pessoa, ao inspirar, produz o som sah e ao expirar, o som ham. Estes dois sons forman soham (eu sou), ou, hamsa (o grande cisne). Ao longo do dia respira-se 21.600 vezes desta forma (cerca de 15 respirações por minuto). Todo jiva (ser vivo) realiza constantemente este japa, sem ser consciente dele. Esto denomina-se ajapa gayatri.

5:85. Este ajapa-japa realiza-se em três sítios: no muladhara chakra, no anahata chakra e no ajña chakra.

5:86-87. O corpo mede, em média, 96 dedos de largura (1,828 m). O comprimento normal da corrente de ar expirado é de 12 dedos (22,86 cm); quando se canta, esta corrente mede 16 dedos (30,48 cm); ao comer é de 20 (38,10 cm); ao caminhar é de 24 (45,72 cm); ao dormir é de 30 (57,15 cm); durante o sexo é de 36 (68,58 cm) e ao fazer exercício físico é ainda maior.

5:88. Reduzindo a duração normal do fluxo de ar expirado, abaixo de 12 dedos e tornando-a cada vez menor, aumenta-se o tempo de vida. Pelo contrário, aumentando a duração da corrente de ar, o tempo de vida reduz-se.

5:89. Enquanto o alento permanecer dentro do corpo, não haverá morte. Quando toda a corrente de ar se encontra dentro do corpo, sem deixar que nada se escape, produz-se kevala-kumbhaka.

5:90-91. Todos os jiva recitam constante e inconscientemente o ajapa mantra, durante um número indeterminado de vezes ao dia.

Mas um yogui deve contá-lo e recitá-lo conscientemente. Dobrando o número de ajapa (ou seja, com 30 respirações por minuto) consegue-se manonmani-avastha. Nesta técnica não há rechaka e puraka normais. Só há kevala-kumbhaka.

5:92. Inspirar por ambas as narinas e realizar kevala-kumbhaka. No primeiro dia, o alento retém-se entre uma e sessenta e quatro vezes.

5:93-94. Kevala deve realizar-se oito vezes ao dia, uma vez cada três horas. Também pode efectuar-se cinco vezes ao dia, da seguinte forma: pela manhã muito cedo, ao meio dia, ao entardecer, à meia noite e ao final da noite. Pode-se optar também por praticar três vezes ao dia: pela manhã, ao meio dia e pela tarde.

5:95-96. Até que se consiga o êxito em kevala, deve aumentar-se a duração de ajapa-japa, de uma a cinco vezes diárias. Quem conhecer o pránáyáma e o kevala será um autêntico yogui. O que não conseguirá neste mundo quem tenha triunfado em kevala-kumbhaka?

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