Boletim 20 - janeiro

Oração. Milagre. Agradecimento.

Ao começar a escrever este artigo sei, desde já, que desconheço o desenrolar da próxima linha de texto, não faço portanto a mínima ideia do que será escrito nem as palavras que irei uilizar - já seria bom saber de antemão o teor da mensagem, mas nem isso. Daí que, o que me resta é um tipo de oração, talvez nem a oração apropriada nem a melhor mas apenas a única que me ocorre: "Que estas palavras façam sentido a alguém e que sejam benéficas a todos, levando a paz, o conforto e a bem-aventurança consigo".

É este o que chamamento mais profundo da existência que sinto pulsar no interior, fazer alguém feliz, aliviar algum do peso que alguém possa estar sentir e servir de maneira harmoniosa o desenrolar dos eventos no mundo.

Se, diariamente, a ordem de eventos me levar a proceder desta forma e conseguir descobrir onde sou necessário e qual o jeito de o fazer, então, é um dia rico em crescimento interior e partilha.

Amar, orar, contemplar, sentir, exprimir e partilhar são as palavras de ordem que procuro trazer à mente e dissolver no meu coração em busca de um sentido para a vida e uma forma de agradecer a minha vinda a este mundo. Obrigado.

CURSOS E EVENTOS
  • Formação em Yoga, 200 hrs, a decorrer
  • Yoga Sénior e Baby Yoga, experimente!
  • Análise corporal e nutrição (Nutrilife)
  • Psicologia, Hipnose e Regressão
  • Auriculoterapia, Massagens e Reiki
(+ informações)

PARCEIROS E AFINIDADES
O Centro VAIDIKA recomenda e aconselha os seguintes centros, associações ou entidades pelo seu inestimável trabalho:
- www.NARIZVERMELHO.pt
- www.CVIDAEPAZ.pt
- www.AYURVEDA.com

 ALÉM DAS CAPAS E MÁSCARAS
Observando um dióspiro maduro, ficamos com a ideia que aquele alimento apodreceu. Comê-lo torna-se, então, impensável. Mas, nada mais estaria longe da verdade. De facto, o dióspiro, quando maduro e de fraca e débil aparência está no ponto ideal para servir de alimento ao homem e a Deus, já que, como o próprio nome indica, Diospyros tem origem no grego dióspuronque significa "alimento de Zeus". De sabor, a princípio, estranho e exótico o dióspiro ganha um valor adquirido, um paraíso frugal, um óasis para um buscador de energia e vitalidade.
E o que é que isto tem a ver com Yoga?
É natural que todo e qualquer ser que à primeira vista nos pareça estranho, diferente ou inferior seja imediatamente excluído e ostracizado. Mas não deveria ser assim. Não pode ser assim. Muito têm para nos ensinar aqueles que, mesmo não o sabendo, se permitem ser verdadeiros, iguais a si mesmos e ajudados, ajudando e partilhando, comungando e distribuíndo, pois esses são os verdadeiros mestres; seres da paz, da compaixão e do amor incondicional. É dando que se recebe, e é no sacrifício de si mesmo que se alcança o Todo, o pleno, para lá do ego, das máscaras, dos papéis que assumimos. Que possamos sentir a presença de uma força maior atuando a todo o momento e aproveitemos cada oportunidade que nos é dada para "fazer o bem sem olhar a quem".

ORIENTAÇÕES PARA MEDITAÇÃO​
1) postura física: sentada, no chão ou cadeira, com a coluna ereta, com o olhar naturalmente projetado nem acima nem abaixo da linha do horizonte;
2) presença física: ombros, pescoço e nuca descontraídos, caixa torácica em estado de receptividade, livre para respiração profunda;
3) face: sem tensões ou expressões, com a musculatura relaxada;
4) auto-observação: observar como estão os pensamentos, sentimentos e emoções, sem interferência ou julgamentos, criando um estado de atenção e presença;
5) respiração: manter a respiração simétrica, isto é, fazer com que os ciclos de inspiração e expiração tenham durações semelhantes, permitir que a passagem da expiração para a inspiração e da inspiração para a expiração seja a mais fluida possível, como se fosse uma roda girando ininterruptamente, onde meia volta faz encherem e meia volta faz esvaziarem os pulmões - encontrar o conforto presente no ato de respirar suave, lento e profundo;
6) motivação: a meditação envolve o desejo de transformação da consciência, bem-estar, cura, auto-conhecimento, domínio sobre si-mesmo, etc., portanto, as práticas são atividades espontâneas, às quais aderimos quando fazem sentido para nossos propósitos e não violentam os nossos limites físicos ou emocionais;
7) finalização da prática: dissolver as visualizações gradualmente, sem interrupção brusca, retornar a respiração a seu ritmo natural e observar as sensações obtidas, evitando julgamentos e projeções. Caso a prática tenha trazido um estado de consciência interessante, registrá-lo interiormente, como quem desenha um mapa, objetivando retornar a um local cuja visita tenha sido agradável.
Por João C. Gonçalves

VER, LER E ESCUTAR​
Samsara, documentário
Yoga Para a Criança Especial, Sivakami
Sudha, Sharanam

Mensagens populares