Entrevista a Miguel Homem - Parte 1

Miguel Homem estudou Tantra Yoga e Meditação com o Dada Dhyanānanda, aprofunda-se no estudo e prática de ásana segundo o método Iyengar desde 2004, fez o curso completo de formação para instrutores de Yoga com Pedro Kupfer no Brasil e estuda Vedānta no Dayānanda Āśram, em Rishikesh (Índia) com Pūjya Svāmi Dayānanda. Desde 2007 estuda Yoga e Āyurveda com Vamadeva Śāstrī (Dr. David Frawley do American Institute of Vedic Studies). Aprendeu ainda a arte do Thai Yoga Massagem com Choenzom Emchi e é o editor do site Dharmabindu.com. Esta é a primeira parte da entrevista que fizemos com ele no final de 2009.

Yoga Vaidika - Quem é o Miguel Homem?

Miguel Homem – Aquilo que me poderia definir, neste corpo e nesta mente, é alguém que nasceu com uma inquietação em relação ao sentido das coisas e que, desde cedo, procurou à sua maneira entender as coisas. A minha mãe diz-me que, quando eu era bébé, podia levar-me para qualquer lado porque quando eu chegava a um sítio, se íamos jantar fora ou assim, eu passava uma hora e meia a duas horas só a olhar; ela diz que eu comia o mundo com os olhos. Acho que sempre fui uma pessoa que quis entender as coisas, entender as pessoas, porquê que as pessoas reagiam de determinada forma. Nesse sentido, acho que o Miguel é uma pessoa em busca da verdade, eu olho para o espelho e continuo a ver o mesmo rapazinho de sempre, com um bocadinho mais de responsabilidades [risos].

YV – Como chegaste ao Yoga?

MH – A minha chegada ao Yoga foi do mais inglória que há. Eu, obviamente, achava que Yoga não era uma coisa para mim. Nem sequer tinha ideia do que era Yoga. Yoga era uma coisa estranha e ponto final. E, na altura, a coisa começou porque a Maria decidiu ir... nós andávamos na faculdade de Direito e havia uma escola de Yoga lá perto. Então, um dia, quando ela ia para o carro encontrou uma cadela à porta [da escola] e como ela já estava liga aos animais [nota: a Maria é a Presidente da Associação Animais de Rua] quis saber se a cadela já estava esterilizada, ou, se queriam esterilizar a cadela e a pessoa que estava lá e falou com ela começou a puxar conversa. Nisto, conversa-vai-conversa-vem e a Maria diz que é vegetariana. Ele diz-lhe “metade do Yoga já estava feito”. Aquilo para ela soou a ouro sobre azul, de maneira que quando voltou para casa disse “temos que ir experimentar aquilo”. Eu resisti, heroicamente. Na altura, foi ela, dois amigos nossos – que, entretanto, até se tornaram meus alunos - e a mãe dela. Eu lá resisti, resisti e não fui mesmo. A mãe dela ainda fez meia dúzia de aulas mas, depois, teve que ir para fora fazer um curso e como a mensalidade já estava paga e a inscrição já estava paga, ela disse-me “podias vir, já está pago, vá lá, é só aproveitar”. E eu pensei “pronto, ok, lá vou eu”. De início, achei aquilo um bocado estranho. Não sei se era daquela forma particular de Yoga que me foi apresentada, ou se é assim para toda a gente, mas acho que todas as pessoas alguma coisa acham estranha no Yoga, algumas práticas, alguma abordagem ou alguma forma de ver as coisas. Mas depois, com o tempo, quando eu comecei a estudar e a ler, o Yoga deu um sentido para aquilo que eu buscava na vida. Isso devo-o ao Yoga e a esses primeiros tempos, ter encontrado a coisa que para mim fez sentido.
Os meus pais trabalhavam imenso. Trabalhavam aqueles 11 meses por ano a “matarem-se” para depois terem umas ricas férias. Mas, enquanto o meu pai era um tipo mais tranquilo e eu percebia que havia uma certa serenidade nele, a minha mãe sempre foi uma pessoa muito ansiosa e sofria com aquilo, e, ela dizia que passava os primeiros 15 dias de férias a recuperar do que estava para trás e os 15 dias seguintes a adivinhar o que vinha para a frente. E eu não encontrava grande sentido naquilo. Isto não significa que eu julgue a opção que eles tomaram e que julgue a opção que a maior parte das pessoas tome, mas, aquilo para mim não fazia sentido. A pessoa viver para trabalhar 11 meses por ano para depois... não é que o trabalhar, em si, esteja mal mas tinha de haver um sentido por detrás daquilo. O Yoga acenou-me com esse sentido e passado pouco tempo de eu ter começado a praticar passei a praticar todos os dias e a estudar. Cada vez quis saber e isso conduziu-me até aqui.

YV – Como foi a transição de praticante a professor?

MH – Quando comecei a praticar, passado pouco tempo aquilo arregalou-me os olhos e eu tive vontade de ensinar. E na altura, quando comecei a praticar, e eu comecei a praticar com o professor Luís Lopes, passado pouco tempo quis começar a formação. E, assim, fiz formação e ensinei durante uns tempos. Não exatamente como se ensinava naquela instituição, com algumas alterações. Mas, ao fim de algum tempo fui-me desiludindo com algumas coisas e vendo que havia mais para ser conhecido e que ali isso não me era dado e então fui-me afastando, a minha prática e a minha forma de ensinar foi mudando e passei a buscar outras coisas. Foi quando conheci a Cláudia Villadelprat, em 2004, e foi nessa altura que comecei a praticar Iyengar com ela. A Cláudia, de facto, abriu-me os olhos para aquilo que era a prática do āsana e uma série de coisas. Foi nessa altura que eu conheci também o Dada Dhyanānanda e fiz aquele curso de Tantra Yoga e meditação com ele. O Dada foi uma pessoa que me mostrou o que era Bhakti Yoga e de quem gosto imenso, embora hoje em dia já não esteja tanto com ele. O bhakta em mim, nasceu com ele, pelo menos, consciente disso. E, embora eu não me tenha identificado com a forma específica da proposta dele em relação ao Bhakti Yoga, aquilo abriu-me os olhos. Enfim, assim eu continuei e chegou uma altura em que eu senti que precisava de ter outra formação mais formal. Eu já tinha ouvido falar muito do Pedro [Kupfer]. Conhecia o site dele [www.yoga.pro.br]. Sempre segui o site dele e estudava imensa coisa pelo site e achava a ideia daquele site uma coisa única porque era um dos poucos que facultava informação livre. Noutros lados cobravam tanto para ensinarem tão pouco e ali tanto acessível a toda a gente de graça. Como eu me identificava com as coisas que lia dele pensei então em ir fazer a formação. Eu lembro-me que na altura era suposto ir ainda mais cedo mas depois houve uma alteração qualquer e ele, pela primeira vez, não deu o curso em Janeiro. E depois, pensei assim “olha, lá vou eu”, não havia outra forma. Ele aconselhava as pessoas a praticarem com ele primeiro para verem como era mas eu estava do outro lado do oceano, como havia de praticar com ele? Pensei “mal, não me há-de fazer, lá vou eu”. Lembro-me de estar no avião e pensar “tu és completamente alucinado – ir daqui para o outro lado do oceano para praticar com um fulano que tu não conheces só porque tu achas que o fulano tem alguma coisa para te ensinar.” Mas, ainda bem que fiz isso. Isso mudou completamente o rumo da minha prática e da minha visão, sem dúvida.

YG - E, mais tarde, voltaste a atravessar o mundo, desta vez para a Índia, para conhecer outro professor, Svāmi Dayānanda.

MH – Sim. Quando conheci o Pedro nós tivemos imensa sintonia. Ele continua a ser meu professor e, hoje em dia, é um dos meus melhores amigos. Havia uma forma de olhar o Yoga e uma série de coisas da nossa vida privada que tínhamos em comum que nos aproximou muito. Quando acabei a formação ele convidou-me para ficar em casa dele e foi nessa altura que eu conheci a Ângela, e, também nos tornamos muito amigos. E quando aprendi com o Pedro conheci o Svāmi Vāgīśānanda e lembro-me que ele foi dar alguns ensinamentos e um deles foi sobre sobre Karma Yoga. Quando o ouvi falar sobre Karma Yoga aquilo, para mim, foi uma revelação. Uma pessoa tinha aquela ideia que Karma Yoga era agir sem expectativa, aquela coisa utópica que meio mundo repete por aí. E, essa, de facto, é uma coisa comum no meio do Yoga é que as pessoas repetem uma série de coisas sem elas próprias validarem aquilo mas só porque é opinião comum no mundo do Yoga. “Karma Yoga é agir sem expectativas”; “a meditação é parar de pensar”... e, assim, andam aquelas pessoas enganadas, porque só pode gerar um conflito nelas próprias – porque elas não conseguem aquilo - e a equivocarem os demais. E quando conheci o Pedro uma das coisas que me impressionou foi a humildade dele, que era uma coisas que eu em momentos anteriores não tinha encontrado, e o conhecimento dele. Aquele homem é um absurdo de saber! E a generosidade na partilha dele. Uma vez a Glória [Arieira] até disse isso, e é bem, verdade: “O Pedro é uma pessoa que não guarda nada, partilha tudo aquilo que sabe.” Isso impressionou-me muito. E a proximidade com que ele ensinava. Ele não criava aquela imagem de alguém que está acima, mas sempre manteve essa relação “tu-cá-tu-lá”. Eu aprendi imenso e percebi realmente, com ele, o que era o Yoga e o que a gente andava aqui a fazer, um sentido para as coisas. Ele próprio disse que tínhamos que ir para a Índia. Tinha-me impressionado tanto o Svāmi Vāgīśānanda que pensei de facto “Vou”. Nessa altura, já tinha lido algumas coisas do Svāmi Dayānanda que também me tinham impressionado. Nessa viagem, o Pedro, como sempre ao longo da nossa amizade, deu-me a mão e organizamos tudo. Quando cheguei à Índia estava ela à espera no aeroporto – da primeira vez fui com o Marcelo Cruz – e foi assim que conheci o Svāmi Dayānanda. Um marco importante.

YV - Nessa altura tinhas a ideia que o Svāmi Dayānanda iria ser teu mestre? A palavra “mestre” palavra dizia-te alguma coisa?

MH – Eu sabia que era importante ter alguém que nos ajudasse. Percebi isso claramente quando encontrei o Pedro. O Pedro deu um rumo à minha prática e à minha visão. Quando encontrei o Pedro encontrei a tradição do Yoga, e, quando uma pessoa entra na tradição do Yoga – e se a pessoa procura de facto a “coisa” a sério e já tem alguma maturidade – acho que a pessoa reconhece isso, reconhece a diferença. Eu sempre precisei de sentir empatia com as pessoas. A ideia de aprender com alguém com quem eu não posso manter uma relação próxima é difícil. Por outro lado, eu sempre fui um bocado avesso a organizações, sobretudo depois desse primeiro contacto que tive com o Yoga. Sempre me esforcei por ser um livre pensador. Confesso que quando cheguei lá [na Índia] e vi aquela relação forte que as pessoas, os discípulos, tinham com ele, a admiração e a devoção por ele aquilo criou em mim uma certa resistência. O ego disse assim: “quem é este gajo vestido de laranja com toda a gente aqui a babar-se?”. No início, eu estava ali com uma atitude questionadora. Questionar é bom, desde que a pessoa dê o benefício da dúvida e eu acho que tive a sensatez de lhe dar o benefício da dúvida. O Svāmiji não é só uma pessoa que tem um conhecimento imenso mas tem, também, uma capacidade de comunicação enorme. Eu vejo-o como um brahmaniṣṭham, aquele que está estabelecido na visão de si mesmo como Brahman, e um śrotriyam tem a tradição do ensino, sampradāya. Quando alguém tem essas duas coisas juntas, a tradição flui. De facto, o Svāmiji tem a capacidade de fazer a pessoa ver as coisas como elas são. É engraçado porque, nessa altura, percebi que ele era meu mestre e queria que ele me continuasse a ensinar mas, no início, a relação era ainda meio intelectual. Eu reconhecia ali a capacidade para me ensinar mas depois, com o passar do tempo e à medida que eu fui estudando cada vez mais com ele, passei a ter uma relação emocional enorme. Eu digo sempre, e é verdade, não há nada que pague a pessoa libertar-nos do sofrimento e ele abriu-me completamente os olhos para uma série de coisas. Muita coisa que aconteceu na minha vida desde que o conhecia até hoje, eu fui poupado a sofrimento graças a ele estar ali presente em representação da tradição e ter-me passado esse ensinamento. Como se costuma dizer “o mestre é tudo, pai, mãe...”. Enfim, estou-lhe profundamente grato.

YV – Como e quando surge o Dharmabindu.com, e, qual a sua intenção?

MH – O Dharmabindu surgiu pelo exemplo do Pedro, e via que cá em Portugal não havia nada. Existiam uma série de sites sobre Yoga mas, geralmente, todos eles reduziam-se a escolas de Yoga que tinham os horários, informações sobre os professores, às vezes, um ou outro site tinha um artigos mas eras coisas paradas, digamos assim, não havia nenhuma contribuição nesse sentido que não fosse para os alunos daquela escola. Havia, naquela altura, um ou outro blog mas acho que isso até ganhou vida mais recentemente, com o teu [www.yogavaidika.com] e com o do Simão [www.yogabindu.blogspot.com], mais até com o teu que vai dando mais coisas às pessoas numa base regular mas, nessa altura, não havia isso. O Pedro deu-me uma contribuição grande no início e continua a dar, mas a coisa foi ganhando pernas próprias. Falei com uma série de pessoas, Feuerstein, Frawley, a Tara Michaël e pessoas que se dispuseram a ajudar e a contribuir. A ideia era ter um site que tivesse constantemente coisas novas, com ensinamento, uma parte de prática e que tivesse uma coisa que sempre foi muito importante para mim - e sempre foi muito importante e continua a ser para a Maria, que era quem estava ao meu lado nessa altura da criação do Dharmabindu – a mensagem da não-violência em relação aos humanos, certamente, mas em relação aos não-humanos que é um assunto querido para mim e importante... acho que o primeiro marco de mudança para mim, na minha vida, foi quando me tornei vegetariano. Dharmabindu era um ponto do Dharma na Internet com o objectivo de fazer crescer o interesse pelo estudo nos alunos, nos praticantes e nos professores que era uma coisa que me parecia falhar aqui. As pessoas estavam muito interessadas nas técnicas mas não percebiam que a técnica sem o ensinamento por trás é absolutamente estéril.

YV – Em que ano isto aconteceu?

MH – Acho que começou em 2005 ou 2006, não tenho a certeza. 2006, acho que foi isso.

YV – Qual tem sido o feedback dos leitores do Dharmabindu?

MH – Para mim, foi uma surpresa. O site foi crescendo, agora nem sei ao certo quantos artigos temos... duzentos e tal [nota: 240 artigos em Fevereiro 2010]. De início, não havia tanta contribuição. Demorou um tempo até haver pessoas portuguesas a escrever para além de mim, mas, depois tu começaste a escrever, o Simão [Monteiro] deu uma ajuda, o Paulinho [Paulo Vieira] e o Gonçalo [Correia] também, então criou-se esse dinamismo. O site é lido não só cá em Portugal, mas também no Brasil... os meus web designers mostraram-me que havia pessoas a ler em Espanha, no Reino Unido, nos EUA. Eu vejo isso também pelos Sat Sangas da Gītā, que há muita gente a seguir. Eu fiquei satisfeito, vou alimentando “o filho” todas as semanas. E vejo que criou essa vontade nas pessoas de saber mais. Começaram a perceber que Yoga não era só pôr-se em cima do tapete e fazer umas Saudações ao Sol, uns bhastrikās e umas invertidas mas que o corpo do Yoga era a visão que Yoga tinha para dar e que a técnica, em si, era só uma ferramenta para ver aquilo que está aí para ser visto.

YV – Como começaram os Sat Sangas da Gītā?

MH – Uma vez a falar com o Svāmiji [nota: na Índia], ele disse-me para começar a fazer uns Sat Sangas. Na altura, ele sugeriu-me que eu ensinasse a Bhagavad Gītā. Ele disse-me: “tens aí o programa de estudo” – que ele tem lançado em Inglês, o “Gītā Home Study” - “segue isso e vai passando às pessoas. Só que quando eu cheguei cá, achava que, por um lado, ninguém aqui sabia o que era Vedānta. Ou as pessoas não faziam a mínima ideia do que era Vedānta, ou, as pessoas achavam que Vedānta não tinha nada a haver com yoga, ou, demonizavam o Vedānta, achavam que era uma coisa “meio espiritualista”, enfim. Havia assim umas pessoas – e há – que se encarregam de passar essa imagem errada, curiosamente, as mesmas pessoas que dizem que o Yoga antigo se baseia nas Upaniṣads. As pessoas não sabiam que Upaniṣad, Vedānta e Jñāna Kāṇḍa significam a mesma coisa. Portanto, como não havia exposição nenhuma àquilo que era o ensinamento tradicional do Yoga achava que talvez não houvesse público para isso. Por outro lado, mais importante, achava que não estava preparado para começar a pegar num texto formal e andar por ali adiante. De maneira que, na altura, com a ajuda do Paulo – já tínhamos começado os Mangalam – iniciamos os Sat Sangas com a proposta de fazer uns kīrtans que era uma coisa que toda a gente gostava, de uma forma geral, e, pelo meio, nesta forma de Sat Sanga de pergunta-e-resposta expondo um bocadinho as pessoas ao ensinamento. Foi bom porque as pessoas podem ver o Yoga de forma diferente mas chega a altura do kīrtan e toda a gente concorda. Isso juntava as pessoas e foi uma experiência interessante porque durante esses anos nesse formato houve muita gente a aparecer de orientações completamente diferente e houve uma troca interessante e isso foi bom. No início, foi meio difícil – ainda hoje estava a falar sobre isso com o Daniel [Oliveira] e o Paulo – e até nisso tu deste uma ajuda grande porque começaste a trazer os teus alunos e isso gerou uma discussão grande, por isso, até esse dinamismo fico-te a dever, Gus. Depois os Sat Sangas pararam porque, na altura, eu estava na outra casa e houve umas chatices lá e decidimos parar aquilo. Já uns tempos antes, o Daniel me tinha falado que gostava de podcasts – o Daniel nunca gostou muito de ler e achava que o interessante era ouvir. Ele tinha-me falado que podíamos fazer um podcast sobre Yoga que eu fosse falado duns temas, fazermos umas coisas engraçadas pelo meio, e [falar de] eventos que fossem acontecendo. Eu achava a ideia do podcast interessante mas nunca tinha havido assim nada que realmente me motivasse e depois nós fomos adiando e nunca nos sentamos [para conversar]. Até que, de repente, em 2008 pensei: “bom, eu podia começar agora o estudo da Gītā e fazíamos o podcast com o estudo da Gītā”. Então, falei nisso ao Daniel e ele achou isso uma ótima ideia, e, foi assim que começou.


Final da primeira parte da entrevista. Para visualizar uma prévia da entrevista no Youtube, clique aqui.

Entrevista por Gustavo Cunha para YogaVaidika.com.

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